Nosso país tem uma grande parcela de jovens que ainda se encontra
excluída do sistema educacional, pelo descaso social, com necessidades
de trabalhar para o sustento de suas famílias, tendo que às vezes ter
tempo para procurar emprego, ou fazer “bicos”.
O incentivo que não existe a esse jovem que se encontra marginalizado
pela sociedade, por questões sociais, “desigualdades” e até a estrutura
familiar, vem contribuir para sua exclusão.
Boa parte de nossa infância e adolescência se dá na escola. A escola com
função social de democratizar conhecimentos e formar cidadãos
conscientes, participativos e atuantes é um direito de todos.
Os jovens aqui citados são jovens que estão fora dessa realidade, sem
perspectivas, pois trocam o direito de estarem na escola para
trabalharem, ou por se encontrarem excluídos procuram o mundo da
marginalização, sem até mesmo terem opção.
A temática “exclusão” é um problema global que afeta a todos,...
onde os
excluídos sem perspectivas procuram saídas às vezes sem volta e os que
consideram incluídos numa sociedade de direitos são afetados pela
repercussão que esse problema social gera.
Tendo em vista esta discussão sobre exclusão, consideramos a escola como berço do jovem para o exercício da cidadania.
A contribuição de todos é necessária para erradicar este problema.
Poderes públicos e privados, ONG’s, assistentes sociais, educadores,
comunidade, sociedade em geral devem firmar parcerias.
Discussões em todas instâncias devem acontecer, para projetarmos
responsabilidades e ações. Várias propostas de projeto são lançadas com o
propósito de somar a tamanho descaso, porém sua viabilidade depende da
unificação de uma classe atuante a favor do direito de todo jovem na
escola.
Acreditamos que através da cidadania, participação, democratização,
co-responsabilidade, cooperação, parcerias, teremos um norte para
trabalharmos em prol de mudanças, “inclusão” de nossos jovens.
Por Rodiney Marcelo